domingo, 20 de fevereiro de 2011

Lesão de Adutores e Tendinite

Lesão de Adutores e Tendinites.




Quem corre sabe da contribuição que os músculos trazem ao corpo inteiro durante a prática do esporte. Além do trabalho de sustentação do joelho, alguns músculos das pernas, mais especificamente das coxas, também agregam a função de estabilizadores do quadril.



Os músculos adutores, localizados na parte interna da coxa, têm a função de fazer a adução do quadril, ou seja, o movimento de fechamento das pernas. “Esses músculos com os ísquios tibiais são os principais responsáveis pelo movimento da pélvis e têm a função de estabilização do quadril durante a corrida”.



Outra mecânica que os músculos são atuantes, nesse caso em menor intensidade, é o da amplitude da passada. A execução do movimento deve ser bem apurada para que a sustentação do joelho se faça por meio de força e resistência. “Apesar de não ser o músculo principal da amplitude da passada, os adutores auxiliam no trabalho para o movimento fluir mais naturalmente”.



A intensidade da força, a velocidade e o posicionamento do corpo para alcançar o movimento preciso durante a corrida podem prejudicar a musculatura durante o percurso. O estiramento dos adutores, que reflete em fisgadas agudas na virilha, pode ser causado pelo falta de alongamento da região. “A lesão pode acontecer quando o atleta não possui muito alongamento muscular ou também quando ele não está muito aquecido antes do treinamento ou da prova”, por isso um bom alongamento e um aquecimento antes de qualquer atividade fisica são fatores primordial para manutenção de uma boa atividade fisica.



A maneira como caminhamos ou corremos também pode estimular para o estiramento muscular dos adutores. O mal funcionamento biomecânico da estrutura pélvica, mecânica correta de caminhar e dos movimentos esportivos, pode ser o causador de lesões. “Um exemplo disso é quando um atleta possui um lado do adutor mais retraído do que o outro. Isso pode causar o estiramento ou mesmo o encurtamento do músculo”.



Cerca de 10% a 20% dos esportistas brasileiros são acometidos com o estiramento nos adutores, as famosas fisgadas na virilha.



Tipos de lesões

As lesões, que também pode ocorrer com a abertura extrema da perna ou em momentos de alta velocidade e movimento brusco durante a largada de uma corrida são classificadas em três graus. “Na lesão de 1º grau acontece somente o estiramento do músculo. Já na de 2º, parte do músculo sofre uma ruptura e, na de 3º grau, os adutores rompem-se completamente”.



Dependendo do grau da lesão, o corredor ou atleta em geral pode ficar até seis semanas sem fazer nenhuma atividade física. “Em estiramentos de 2º grau, o atleta pode ficar durante semanas afastadas dos treinos. Enquanto que uma lesão mais profunda, de 3º grau, o atleta pode até ter de passar por uma intervenção cirúrgica”.



Prevenção e tratamento

Para evitar dores agudas e problemas crônicos, como a inflamação do púbis (Pubeites) é necessário adicionar cuidados extras à rotina de treinamento sendo recomendado: “fortalecimento muscular regular, dando prioridade para os exercícios de propriocepção, prática terapêutica, além dos tradicionais de força e resistência”. Além disso, é fundamental fazer um bom aquecimento antes de começar a atividade fisica, pois, assim, você prepara o corpo para receber o impacto do esporte.



Em paralelo à execução de exercícios físicos, aconselha se o uso de técnicas como Fisioterapia osteomusculares e, posteriormente, RPG: “É a partir da correção das simetrias da cintura pélvica que o estiramento deixa de acontecer. O trabalho multidisciplinar feito em conjunto com um fisioterapeuta e o treinador do atleta também ajuda a prevenir esse tipo de lesão”.



O estiramento pode ser tratado ainda com técnicas especificas de fisioterapia, como analgesias, eletroterapia, ou ainda com gelo no local e repouso. “O atleta que faz acompanhamento fisioterapico tem chances mínimas de sofrer lesões musculares”.

Por isso sempre recomenda se realizar tratamento e acompanhamento Fisioterapico preventivamente assim como tratamento especializado quando já se tem os sintomas de estiramentos ou tendinites. A Hidroterapia representa uma excelente atividade na reabilitação de atletas de ponta como jogadores de futebol.

Por isso na Global Fisio , clinica de Fisioterapia, Hidroterapia, RPG e Pilates a preocupação com a melhora de cada paciente é prioridade para satisfazer o atendimento a cada paciente.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Osteoporose


A osteoporose é a diminuição da massa óssea. Apesar do osso ser um tecido vivo que se renova permanentemente durante toda a vida, se a pessoa tiver pouca atividade física ou ingerir pouco cálcio durante as primeiras décadas de sua vida, tem o risco de desenvolver osteoporose aumentado.



Durante as primeiras décadas de vida, predomina a formação óssea e por último a atividade de reabsorção óssea, de tal forma que a massa óssea começa a declinar vagarosamente a partir dos cinqüenta anos de idade para a maioria das pessoas.



Com o passar dos anos, todos os ossos do nosso corpo são totalmente renovados e o cálcio é fundamental para o crescimento dos ossos e dentes. Todos os dias o nosso organismo recebe cálcio dos alimentos ingeridos e perde cálcio através da urina.



Se sai mais cálcio do que entra, o organismo retira cálcio dos ossos, para poder manter o nível de cálcio circulando no sangue. Com a diminuição da massa óssea, mesmo em níveis que podem ser caracterizados como osteoporose, nem sempre acarreta problemas ou limita as atividades da pessoa. A osteoporose quase nunca dói, e quando acontece de doer é porque houve fratura ou uma patologia associada chamada de síndrome dolorosa miofascial ou a osteoartrose, comuns na idade mais avançada.



Uma das conseqüências do envelhecimento é a perda gradual da massa óssea, que se torna mais frágil e as vezes diminui de tamanho. Por isso que algumas pessoas, quando se tornam idosas, diminuem de tamanho.



A osteoporose somente passa a preocupar quando começam os riscos de fraturas. As mais comuns são as fraturas de punho, úmero (osso do braço que vai do ombro ao cotovelo), vértebras, costelas e, principalmente, a do colo do fêmur (osso único da coxa).



As fraturas acabam complicando a saúde do idoso, metade das pessoas com fraturas de fêmur passam a ter limitações e até mesmo dificuldade de locomoção. Cerca de 40% dessas pessoas apresentam complicações circulatórias, troboembólicas, infecções respiratórias e desencadeamento do diabetes.



A falta de prevenção da osteoporose deverá resultar em algum tipo de fratura para metade das mulheres ao redor dos 70 anos e para duas em cada três mulheres aos 80 anos de idade. As medidas preventivas compreendem a ingestão de quantidade adequada de cálcio, o exercício físico, a correção dos níveis de estrógeno e o controle dos fatores que favorecem as fraturas.



Os Fatores de Risco para a Osteoporose.



Os fatores de risco são:



história familiar de fratura;

fumo;

mais de duas doses de bebida alcoólica por dia;

baixo peso e baixa estatura com ossatura delicada;

sedentarismo;

idade avançada;

uso contínuo de certos medicamentos como: corticoesteróides, anticonvuldivantes,ou metotrexate;

ingestão inadequada de cálcio;

ser da raça branca ou asiática.

Existem dois tipos de riscos para o desenvolvimento da osteoporose: o primeiro são aqueles não possíveis de correção e atinge pessoas que tem predisposição genética, como de baixo peso e estatura que têm a ossatura delicada; pertencer à raça branca ou asiática; e ter parentes próximos com o problema. A menopausa também é outro fator de risco não possível de correção.



Porém, existem casos em que se pode corrigir o problema e está diretamente ligado ao estilo de vida, como o fumo e a bebida, a falta de exercício físico, a alimentação que pode ser modificada e a terapia de reposição hormonal nas mulheres que têm baixa de estrógeno.



Como Prevenir a Osteoporose.



Quando a mulher se aproxima dos cinqüenta anos a produção de estrógeno diminui e a ovolução é interrompida. Com isso a mulher para de menstruar e algumas sentem dores de cabeça, dores pelo corpo, fadiga, ondas de calor, sudorese, secura vaginal, insônia, alteração do humor e aumenta a incidência de doenças coronarianas. Mas todas as mulheres tem perda de massa óssea em decorrência da queda dos níveis de estrógeno.



Uma das soluções para esses casos é a reposição hormonal, que protege contra as doenças coronarianas, reduz o risco de câncer uterino e é a melhor forma de interromper a perda de massa óssea e prevenir a osteoporose da pós-menopausa. Mulheres que tiveram câncer de seio ou que tenham enxaqueca, diabetes ou asma podem ter problemas com reposição hormonal. Nem sempre a menopausa requer o uso de drogas.



O exame que pode ser feito para medir o nível de perda da massa óssea é chamado de densitometria óssea e é indicado para as pessoas que apresentam pelo menos dois fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Nestes casos, a determinação da massa óssea é importante para auxiliar o tratamento.



Para prevenir a osteoporose é preciso fazer uma prevenção na adolescência principalmente, para as mulheres. A quantidade de massa óssea que conseguimos juntar na adolescência fará com que no envelhecimento tenhamos maior resistência contra fraturas, por isso, é fundamental que a jovem seja orientada para uma dieta rica em cálcio, como também para atividades físicas regulares.



Os exercícios físicos devem ser realizados de forma regular três vezes por semana. O melhor é caminhar, correr, dançar, jogar tênis, ou praticar esporte coletivo como futebol, voleibol, basquetebol. Para pessoas mais idosas o indicado é caminhar aproximadamente 30 minutos de preferência todos os dias, respeitando sempre os limites de cada um, fisioterapia e hidroterapia também são dois aliados contra a osteoporose.



Outro fator que auxilia no tratamento na prevenção é tomar sol pela manhã e a ingestão de alimentos com grandes quantidades de cálcio. Algumas das melhores fontes de cálcio são o leite e seus derivados, porém recomenda-se consumo moderado de laticínios devido a sua grande quantidade de gordura. Deve-se dar preferência aos desnatados que possuem o mesmo teor de cálcio dos integrais.



Tudo sempre deve ser feito com a orientação de um profissional especializado.

Fonte: http://www.gracielycarvalho.com.br/


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A importancia do Alongamento

Feitos bem no início do treino, ao esticar a musculatura, os alongamentos a deixam aquecida para o exercício. Mas é preciso fazer uma segunda série desses movimentos no final de tudo e dessa muita gente acha que pode escapar, o que é lamentável. Os alongamentos finais é que não deixam os músculos ficarem encurtados, prejudicando a flexibilidade do corpo. Além disso, ao alongar-se antes de seguir para o vestiário você elimina o ácido láctico, o que evita dores musculares.




Tanto uma vida sedentária, como a prática de atividade física regular intensa, em maior ou menor grau, promovem o encurtamento das fibras musculares, com diminuição da flexibilidade. O exemplo mais completo de inatividade gerando perda de flexibilidade muscular é a imobilização de um membro após uma fratura. Por um tempo, ao retirar o gesso, por um período de tempo, ocorre a perda quase completa dos movimentos daquele membro. Quanto à atividade física, esportes de longa duração como corrida, ciclismo, natação, entre outros, fortalecem os músculos, mas diminuem a sua flexibilidade. Nos dois casos, a conseqüência direta desse encurtamento de fibras é a maior propensão para o desenvolvimento de problemas osteomusculares. Provavelmente, a queixa mais freqüente encontrada tanto nos sedentários, como nos atletas, é a perda da flexibilidade provocando dores lombares, por encurtamento da musculatura das costas e posterior das coxas, associado à uma musculatura abdominal fraca. Com a prática regular de alongamentos os músculos passam a suportar melhor as tensões diárias e dos esportes, prevenindo o desenvolvimento de lesões musculares.



Efeitos do alongamento:



- Redução de tensões musculares;

- Relaxamento;

- Benefícios para a coordenação, pois os movimentos se tornam mais soltos e fáceis;

- Aumento do arco de maleabilidade;

- Prevenção de lesões;

- Facilita atividades de desgaste, como por exemplo corrida, tênis, natação, ciclismo etc;

- Desenvolve a consciência corporal, à medida que a pessoa focaliza a parte do corpo que esta sendo alongada;

- Ativa a circulação;

- Ajuda no aquecimento, à medida que eleva a temperatura do corpo;

- Ajuda a liberar os movimentos bloqueados por tensões emocionais.



Os alongamentos podem ser realizados toda vez que você sentir vontade. No trabalho, no carro, assistindo TV. Podemos e devemos nos alongar de manhã, antes de começar o dia, no final do dia para aliviar as tensões acumuladas, depois de ficar sentado ou em pé muito tempo e principalmente antes e depois de atividades físicas.



Todas as pessoas podem aprender a fazer alongamentos independentes da idade e do condicionamento físico. É gostoso fazer alongamentos quando se procede de forma correta, respeitando a sua estrutura muscular, sua flexibilidade e seus limites pessoais.



A regularidade e o relaxamento são os fatores mais importantes para o alongamento, que deve ser feito lentamente e sem tensionamento. Nada de balanceios, pois estes enrijecem o músculo que você esta tentando alongar. Assuma uma posição confortável e sustente-a, relaxando o músculo. Permaneça nesta posiçãode 15 a 30 segundos. Não segure a respiração, mantenha-se respirando de forma lenta e controlada.



Dicas de alongamentos básicos:



Fonte: http://www.gracielycarvalho.com.br/




domingo, 6 de fevereiro de 2011

Fratura por stress

Fratura por Stresse cada dia mais frequente e pouco diagnosticada.




Fratura por Stress do quinto metatarso

Este é um problema que antes era restrito aos atletas de alto desempenho (alto impacto) e militares (marcha por longa distância) e deve ser lembrado por quem pratica e lida com atividade física. Com o aumento do número de praticantes de esportes e a sobrecarga extra que às vezes chega a ultrapassar a resistência fisio-histológica do osso (principalmente corrida) e também da intensidade dos treinos, as fraturas por estresse podem acontecer por causa de esgotamento muscular (esforço excessivo) e a falta de absorção de impactos acumulativos. Invariavelmente, os músculos fadigados transferem a sobrecarga do estresse para o osso ocorrendo à fratura por estresse.

As fraturas por estresse são fissuras microscópicas dos ossos, causadas por uma soma de quantidade de impacto. Esse esforço físico repetitivo aumenta as solicitações ósseas que, quando ultrapassam a resistência normal, ocorre a substituição da deformação elástica pela deformação plástica, isto é, não há retorno à situação anterior e, caso as exigências continuem, instalam-se microfraturas, prevalecendo então a reabsorção óssea. Nesta fase da evolução, tem-se uma alteração fisiológica, a fratura, no entanto sem aparente comprometimento anatômico (deformidade). A fratura por estresse pode se originar de um aumento muito rápido da intensidade, volume ou mesmo de uma mudança no tipo de treino (troca de calçado, tipo de piso, programa de saltos, etc).

A fadiga muscular pode também ter papel importante na ocorrência de fraturas por estresse.Os ossos não são feitos para absorver muita energia e os músculos agem como absorventes de choque adicionais. Mas, quando os músculos se tornam cansados e param de absorver a maioria da energia, as quantidades mais altas de choque vão para os ossos.

O osso envolvido é submetido a uma carga excessiva sem o devido respeito aos princípios de progressão e repouso, e inicia-se uma fratura da parte mais interna do osso (trabéculas ósseas), que pode, se não tratada, progredir para uma fratura completa (incluindo a cortical).

Quanto à incidência estudos têm mostrado resultados que indicam que as mulheres têm mais fraturas por estresse do que os homens. Muitos ortopedistas atribuem este fato a uma condição conhecida como “a tríade da atleta feminina”: desordem alimentar (bulimia ou anorexia), amenorréia (ciclo menstrual ausente) e osteoporose. Quando a massa óssea da mulher diminui, aumentam as chances de ocorrer uma fratura por estresse. As fraturas por estresse ocorrem menos freqüentemente nos africanos comparados aos caucasianos devido a um BMD mais elevado (densidade mineral do osso). A incidência aumenta provavelmente também com a idade devido às reduções da BMD. E os ossos normalmente acometidos são:

Os ossos dos membros inferiores são os mais acometidos, principalmente os ossos do pé, tíbia, fíbula e fêmur, cuja origem é a sobrecarga de forma intensa, mal realizada ou sem o devido intervalo de recuperação.

A fratura por estresse tem geralmente uma lista estreita dos sintomas. Uma área generalizada de dor no membro acometido, Enfraquecimento e Dor ao pisar (carga), edema e equimose (roxo) são raros.

O diagnóstico normalmente apresenta uma discrepância entre a clínica referida pelo paciente e os achados radiológicos, pois o RX em geral é normal (a não ser em fases mais tardias, em torno de 15 dias, onde pode aparecer uma formação de um calo ósseo discreto no local da fratura). Nas fases iniciais, em torno de 80% das fraturas de estresse não são evidentes nas radiografias. É necessário para confirmação diagnóstica os métodos como Ressonância Magnética ou Cintilografia Óssea, que apresentam uma boa sensibilidade. A cintilografia óssea detecta a fase inicial da fratura em cerca de 95% dos casos em menos de 24h da lesão.



O tratamento é conservador, com repouso relativo, isto é, afastado de toda e qualquer atividade de impacto, podendo o atleta realizar atividades na água e exercícios de fortalecimento e alongamento para manter sua condição muscular e cardiorrespiratória.

Repouso: indivíduos precisam repousar da atividade que causou a fratura por estresse e realizar atividades sem dor e sem impacto durante 6 a 8 semanas para que ocorra a cura da fratura. Se a atividade que causou a fratura por estresse é retomada muito rapidamente, podem se desenvolver fraturas maiores, e mais difíceis de curar. Uma recidiva também pode levar a problemas crônicos. Calçado adequado: com bom amortecimento e o descanso apropriado podem evitar este tipo de lesão. Substituição: trocar a corrida por outra atividade aeróbia sem impacto como a natação ou o ciclismo e quando voltar a correr, iniciar em terreno macio ou grama.Após o período de recuperação, outras 2 semanas da atividade suave sem nenhuma dor podem ser recomendadas antes que o osso possa com segurança ser considerado apto e a atividade puder gradualmente aumentar.A reabilitação consiste geralmente no treinamento da força de músculo para ajudar dissipar as forças excessivas transmitidas aos ossos. Em alguns casos, um estimulador eletrônico pode ser usado. Eletromagnética estimula o osso fazendo com que o osso coloque para fora mais energia, fortalecendo-o.Nas fraturas severas por estresse, a cirurgia pode ser necessária para adequada readaptação e redução anatômica apropriada. O procedimento pode envolver fixação do local da fratura, e a reabilitação faz-se numa média de seis meses.

Já a prevenção pode ser feita com alguns cuidados: Aumente lentamente qualquer atividade esportiva nova. Por exemplo, não comece a correr 7 – 8 km por dia. Corra em dias alternados distância pequena. Intensidade e aumento do treino recomendam-se um acréscimo de até 10% semanal. Isto permite que os ossos adaptem-se ao estresse adicionado assim podendo suportar no futuro quantidades maiores de estreses. Alongamentos ajudam também a construir mais força muscular nos pés. Aumentar a ingestão de cálcio e da vitamina D, dependendo do indivíduo. Também, é importante monitorar a alimentação porque a nutrição tem papel vital no desenvolvimento do osso. Determinados indivíduos tem maior risco de osteoporose. Utilize equipamentos adequados. Tênis novos, macios e com amortecedores de impacto, adequados a sua modalidade. Se houver dor ou edema, pare imediatamente a atividade e repouse por alguns dias.

Na Global Fisio, clinica de Fisioterapia esportiva, as fraturas por estresses são tratadas observando o tempo de consolidação e melhora gradativa do paciente ou atleta, pois a clinica oferece trabalho de Fisioterapia, Pilates, RPG e Hidroterapia.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Futebol Feminino promete vir forte para a nova temporada.

Materia: Donizete Mello
Foto: Anderson
Jornal: Gazeta do Iguaçu, 04 de Fevereiro de 2011

Futebol feminino promete vir forte para a nova temporada


Elenco vai se apresentar em pouco mais de uma semana; atletas renomadas vão compor o time campeão paranaense

Paulinha



Dentro de pouco mais de uma semana, o elenco de jogadoras do Foz Cataratas estará se apresentando à comissão técnica. A equipe, que completa um ano de existência neste mês de fevereiro, quer repetir o sucesso da primeira temporada quando conquistou de maneira invicta o campeonato paranaense e se consagrou nacionalmente quando chegou na final da Copa do Brasil, ficando com o segundo lugar em uma disputa com o time de Duque de Caxias do Rio de Janeiro.



Apesar de perder a atacante Erika, considerada uma das melhores do país, o Foz Cataratas vai apresentar um elenco que estará entre os melhores do Brasil. Entre as novatas estarão no time a meia atacante Gabriela e a atacante Debinha, que já vestiram a camisa da representação iguaçuense no Torneio Internacional disputado em Araraquara (SP) na primeira semana de janeiro. O time que atuou em Araraquara (foto) chamou a atenção da mídia especializada e confirmou ser dono de futebol vibrante e de qualidade.



Gabriela vem para comandar o setor de meio campo onde também estarão outros talentos do futebol feminino, como Rilany e Isabela, a ala Paulinha, além da zagueira Tayla, que foi um dos bons nomes do time no ano passado. A ala canhota Rafinha, retornam para continuar defendendo o time da tríplice fronteira.



A zagueira Letícia atuará ao lado da colega Marina, as duas com nível de seleção brasileira.



Com estes e outros nomes, os integrantes da comissão técnica, não escondem a enorme satisfação em ver o time voltar a brilhar no cenário esportivo nacional. O técnico Gezi Damasceno também ganhou expressão nacional no comando do time, atuando ao lado dos colegas Alekssandro Fogagnoli, Sérgio Narvaez, Claudemir Padre e Anderson Roberto Kirihara.



O coordenador técnico Alex Fogagnoli afirma que a equipe já garantiu a continuidade do apoio de vários patrocinadores, entre eles, Itaipu Binacional, Clínica Global Fisio, Coca Cola e Caixa Econômica Federal, o que viabiliza a realização de um bom trabalho. A equipe tentará manter a parceria com a direção do Clube ABC que sede o seu estádio para os jogos oficiais do time.



A partir do dia 15, o novo time será apresentado e os treinamentos já terão início. Conforme Anderson Kirihara a maioria das meninas retorna com a expectativa de cumprir uma temporada de conquistas. Algumas querem garantir apoio de faculdades da cidade. Elas querem ajuda de bolsa de estudo para iniciar ou dar continuidade a cursos superiores. "Nós precisamos desta parceria pois desta maneira, estaremos garantindo a permanência das meninas na equipes. Vamos trabalhar com gente de qualidade e se conseguirmos manter o elenco, dentro de um futuro próximo, seremos uma equipe quase imbatível dentro do território nacional", comenta Fogagnoli.





Apoio



Os dirigentes também lembram do apoio recebido dos torcedores da cidade e até mesmo da região. Nos jogos da equipe em casa no ano anterior, muita gente compareceu. Alguns demonstraram amor pela equipe, que em contrapartida, confirmou resultados e títulos para a cidade.




Para o técnico Gezi Damasceno, trabalhar com o incentivo da torcida é ter a certeza de poder contar com o brilho e a vibração das jogadores, responsáveis principais pelo destaque encontrado pela equipe. O técnico, assim como seus colegas de comissão técnica, querem que os "arquibaldos" continuem ao lado das meninas que para muitos torcedores são "as pérolas da fronteira" e que ainda darão muitas alegrias aos apaixonados e vibrantes torcedores do futebol da cidade.





Leticia

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Entorse de Tornozelo


Entorse pode ser uma sobrecarga grave, estiramento ou laceração de tecidos moles como cápsula articular, ligamentos, tendões ou músculos. Porém, esse termo é freqüentemente usado em referência específica à lesão de um ligamento.

Os entorse podem ser classificados e diferentes graus que ajudam na realização de um programa eficaz de tratamento.

• Grau I - ligamento preservado, dor leve ligamentar e edema local.

• Grau II - frouxidão ligamentar, dor intensa, edema difuso + hematoma.

• Grau III - ruptura ligamentar parcial ou total, provável fratura por avulsão, dor intensa, instabilidade, edema difuso e hematoma.



Geralmente as lesões por entorse são provocadas da seguinte maneira:



Os ligamentos frouxos no tornozelo, os músculos fracos, certos tipos de calçado (como os sapatos de salto alto e estreito) e certas maneiras de caminhar, tendem a provocar a rotação do pé para dentro ou fora. As lesões do tornozelo são causadas por uma súbita aplicação de força que exceda a resistência dos ligamentos, rodando o pé em inversão ou eversão.

Diante disto algumas dicas são importantíssimas para a previnir as lesões.



As pessoas cujos tornozelos torcem com facilidade podem evitar as lesões subseqüentes utilizando aparelhos ortopédicos, meias elásticas para os tornozelos e colocando dispositivos no calçado para estabilizar o pé e o tornozelo.

Além disso, fisioterapia para restabelecer o movimento, fortalecer os músculos que agem no tornozelo e melhorar o equilíbrio através de exercícios de propriocepção, treinos em terrenos irregulares (com supervisão de um profissional da área).



Quanto ao período de tratamento, deve ser levado em conta a classificação da lesão (graus), ou seja, depende da gravidade da entorse. Os ligamentos têm a vascularização regular e cicatrizam lentamente. O reparo é feito por tecido fibroso e colágeno. O prazo é:

• Grau I – uma a duas semanas de crioterapia (gelo), mais compressão, elevação, mais fortalecimento muscular e propriocepção (fisioterapia).

• Grau II - imobilização de três a quatro semanas. Após faz-se: crioterapia, mais fortalecimento muscular e propriocepção.

• Grau III – cirúrgico com recuperação de oito a 12 semanas

Na Global Fisio, clinica de Fisioterapia, Hidroterapia, RPG e Pilates a abordagem para se iniciar o tratamento de um individuo que sofreu um entorse é o mesmo que se utilizam com atletas de alto nível e rendimento.

Sendo assim todo paciente da Global Fisio é submetido a avaliação inicial para determinar em que grau de lesão e entorse se encontra para posteriormente iniciar o tratamento fisioterápico e Hidroterapico.

A
 
Foto A: Realizando botinha para jogo.
Foto B: Atletas Rilany e Erika Cristiano

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Distensão Muscular cada vez mais frequente nas atividades Fisicas.

Distensão Muscular cada vez mais frequente nas atividades Fisicas.
Normalmente as distensões musculares ocorrem por causa do alongamento exagerado das fibras que formam os músculos, acompanhado da ruptura de algumas delas. A distensão é mais comum nos músculos da perna - especialmente na parte interna da coxa (adutor) e na panturrilha. O alongamento exagerado durante o movimento é causado quando o músculo é exigido e alongado além de sua capacidade, geralmente como conseqüência de movimentos bruscos. 
Os principais sintomas costumam ser dor aguda no local, inchaço e formação de hematomas, o que leva a incapacidade para atividades físicas.
Algumas providencias devem ser tomadas quando acontece uma distensão: o repouso do músculo afetado deve ser o procedimento número um. Continuar a movimentá-lo pode agravar a lesão e aumentar a dor. “É preciso colocar gelo no local o mais rápido possível, para diminuir a dor, a inflamação e o sangramento interno”. O tratamento com gelo deve ser repetido durante o tratamento principalmente nos primeiros dias. A aplicação de compressas quentes só deve ser feita depois desse tempo, para complementar o tratamento, caso exista a necessidade. Mas nunca imediatamente após a lesão. “O calor aumenta o inchaço e o sangramento”. Além do gelo, é necessário tomar analgésicos e antiflamatórios, mas sempre seguindo a orientação de um médico.
De uma maneira geral a realização de tratamento fisioterápico, é parte fundamental no tratamento de lesões musculares independente do grau da lesão.
Como prevenção das distensões musculares algumas dicas são de grande valia, ou seja, para previnir a distensão muscular e outros tipos de lesão, a principal recomendação é fazer um aquecimento e, principalmente, alongamento antes do início da atividade física. “O alongamento aumenta a capacidade de elasticidade dos músculos, o que melhora a resistência deles contra as lesões”, O cansaço muscular, a falta de preparo e a má alimentação também contribuem para o enfraquecimento das fibras.
A alimentação também é fator importante, ou seja, comer bem também serve para prevenir lesões musculares. Alimentos ricos em ferro (espinafre e feijão) e proteínas (leite e ovos) ajudam a aumentar a elasticidade e a capacidade muscular. O excesso de treinamento conhecido como overtraining, atinge o organismo por inteiro, com repercussões negativas em vários sistemas do corpo. A sobrecarga de exercícios físicos contribui para a perda da resistência dos músculos e facilita o aparecimento de lesões. Além da falta de alongamento, a falta de colágeno - uma proteína que permite a elasticidade dos tecidos - também é responsável pelas distensões musculares. Com o envelhecimento, a substância é produzida em menor quantidade pelo organismo.
Sendo assim quando apresentar uma distensão ou a suspeita de tal deve ser levado em conta algumas importantes dicas:
-Parar o exercício imediatamente quando sentir a dor. Continuar o movimento pode agravar a lesão;
- Deixar o músculo lesado em repouso;
- Colocar gelo no local. O gelo, além de ajudar a diminuir a dor, pode impedir o aparecimento do edema (inchaço) e do hematoma (mancha roxa na pele). Nas primeiras horas, devem-se aplicar compressas de gelo durante cerca de 20 minutos, de duas em duas horas;
- Tomar analgésicos e antiflamatórios, sempre com a supervisão de um médico. Os remédios ajudam a diminuir a dor e aceleram o processo de recuperação do músculo;
- Fazer fisioterapia. A movimentação do músculo, sempre com a supervisão de um profissional, é importante na recuperação, que leva de três a quatro semanas. A fisioterapia nesses casos é sempre indicada devido ao seu arsenal de terapias combinadas: Hidroterapia, Termoterapia, Crioterapia, e outros métodos.
- Não continue a exercitar o membro, nem tente fazer alongamento para diminuir a dor;
- Nunca aplique compressas quentes no local imediatamente após a lesão. O calor faz aumentar o sangramento interno do músculo e o aparecimento de edemas. O tratamento com calor pode ser feito após o período inicial de tratamento com gelo, para ajudar a diminuir a dor;
- Evite fazer massagens no local, isso pode ajudar a agravar a lesão;
 - Não é necessário imobilizar o membro lesado;
-  O repouso do local da lesão é muito indicado.
Diante disto a Global Fisio, Clinica de Fisioterapia, Hidroterapia, RPG e Pilates, esta preparada para atender todos os desportistas profissionais ou amadores que apresentarem qualquer tipo de lesão.