segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Osteoporose - pode ser tratada com Fisioterapia.


A osteoporose é a diminuição da massa óssea. Apesar do osso ser um tecido vivo que se renova permanentemente durante toda a vida, se a pessoa tiver pouca atividade física ou ingerir pouco cálcio durante as primeiras décadas de sua vida, tem o risco de desenvolver osteoporose aumentado.



Durante as primeiras décadas de vida, predomina a formação óssea e por último a atividade de reabsorção óssea, de tal forma que a massa óssea começa a declinar vagarosamente a partir dos cinqüenta anos de idade para a maioria das pessoas.



Com o passar dos anos, todos os ossos do nosso corpo são totalmente renovados e o cálcio é fundamental para o crescimento dos ossos e dentes. Todos os dias o nosso organismo recebe cálcio dos alimentos ingeridos e perde cálcio através da urina.



Se sai mais cálcio do que entra, o organismo retira cálcio dos ossos, para poder manter o nível de cálcio circulando no sangue. Com a diminuição da massa óssea, mesmo em níveis que podem ser caracterizados como osteoporose, nem sempre acarreta problemas ou limita as atividades da pessoa. A osteoporose quase nunca dói, e quando acontece de doer é porque houve fratura ou uma patologia associada chamada de síndrome dolorosa miofascial ou a osteoartrose, comuns na idade mais avançada.



Uma das conseqüências do envelhecimento é a perda gradual da massa óssea, que se torna mais frágil e as vezes diminui de tamanho. Por isso que algumas pessoas, quando se tornam idosas, diminuem de tamanho.



A osteoporose somente passa a preocupar quando começam os riscos de fraturas. As mais comuns são as fraturas de punho, úmero (osso do braço que vai do ombro ao cotovelo), vértebras, costelas e, principalmente, a do colo do fêmur (osso único da coxa).



As fraturas acabam complicando a saúde do idoso, metade das pessoas com fraturas de fêmur passam a ter limitações e até mesmo dificuldade de locomoção. Cerca de 40% dessas pessoas apresentam complicações circulatórias, troboembólicas, infecções respiratórias e desencadeamento do diabetes.



A falta de prevenção da osteoporose deverá resultar em algum tipo de fratura para metade das mulheres ao redor dos 70 anos e para duas em cada três mulheres aos 80 anos de idade. As medidas preventivas compreendem a ingestão de quantidade adequada de cálcio, o exercício físico, a correção dos níveis de estrógeno e o controle dos fatores que favorecem as fraturas.



Os Fatores de Risco para a Osteoporose.



Os fatores de risco são:



história familiar de fratura;

fumo;

mais de duas doses de bebida alcoólica por dia;

baixo peso e baixa estatura com ossatura delicada;

sedentarismo;

idade avançada;

uso contínuo de certos medicamentos como: corticoesteróides, anticonvuldivantes,ou metotrexate;

ingestão inadequada de cálcio;

ser da raça branca ou asiática.

Existem dois tipos de riscos para o desenvolvimento da osteoporose: o primeiro são aqueles não possíveis de correção e atinge pessoas que tem predisposição genética, como de baixo peso e estatura que têm a ossatura delicada; pertencer à raça branca ou asiática; e ter parentes próximos com o problema. A menopausa também é outro fator de risco não possível de correção.



Porém, existem casos em que se pode corrigir o problema e está diretamente ligado ao estilo de vida, como o fumo e a bebida, a falta de exercício físico, a alimentação que pode ser modificada e a terapia de reposição hormonal nas mulheres que têm baixa de estrógeno.



Como Prevenir a Osteoporose.



Quando a mulher se aproxima dos cinqüenta anos a produção de estrógeno diminui e a ovolução é interrompida. Com isso a mulher para de menstruar e algumas sentem dores de cabeça, dores pelo corpo, fadiga, ondas de calor, sudorese, secura vaginal, insônia, alteração do humor e aumenta a incidência de doenças coronarianas. Mas todas as mulheres tem perda de massa óssea em decorrência da queda dos níveis de estrógeno.



Uma das soluções para esses casos é a reposição hormonal, que protege contra as doenças coronarianas, reduz o risco de câncer uterino e é a melhor forma de interromper a perda de massa óssea e prevenir a osteoporose da pós-menopausa. Mulheres que tiveram câncer de seio ou que tenham enxaqueca, diabetes ou asma podem ter problemas com reposição hormonal. Nem sempre a menopausa requer o uso de drogas.



O exame que pode ser feito para medir o nível de perda da massa óssea é chamado de densitometria óssea e é indicado para as pessoas que apresentam pelo menos dois fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Nestes casos, a determinação da massa óssea é importante para auxiliar o tratamento.



Para prevenir a osteoporose é preciso fazer uma prevenção na adolescência principalmente, para as mulheres. A quantidade de massa óssea que conseguimos juntar na adolescência fará com que no envelhecimento tenhamos maior resistência contra fraturas, por isso, é fundamental que a jovem seja orientada para uma dieta rica em cálcio, como também para atividades físicas regulares.



Os exercícios físicos devem ser realizados de forma regular três vezes por semana. O melhor é caminhar, correr, dançar, jogar tênis, ou praticar esporte coletivo como futebol, voleibol, basquetebol. Para pessoas mais idosas o indicado é caminhar aproximadamente 30 minutos de preferência todos os dias, respeitando sempre os limites de cada um, fisioterapia e hidroterapia também são dois aliados contra a osteoporose.



Outro fator que auxilia no tratamento na prevenção é tomar sol pela manhã e a ingestão de alimentos com grandes quantidades de cálcio. Algumas das melhores fontes de cálcio são o leite e seus derivados, porém recomenda-se consumo moderado de laticínios devido a sua grande quantidade de gordura. Deve-se dar preferência aos desnatados que possuem o mesmo teor de cálcio dos integrais.



Tudo sempre deve ser feito com a orientação de um profissional especializado.

Fonte: http://www.gracielycarvalho.com.br/

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