terça-feira, 19 de fevereiro de 2013


Rompimento do ligamento cruzado anterior (LCA).
Pesquisas indicam que 40% das pessoas que têm o rompimento do ligamento cruzado anterior (LCA) de um dos joelhos acabam reincidindo no trauma no outro joelho num prazo de até 10 anos após a primeira ocorrência. Em alguns casos há fatores genéticos que influenciam para que a lesão do LCA aconteça nos dois joelhos.
Muitas pessoas nascem com o túnel do fêmur, sulco femoral por onde passam os ligamentos, mais estreitos. Esse fator contribui para que aumente a probabilidade da pessoa sofrer de lesão do LCA. Um dos sinais mais claros disso são as ocasiões em que vários indivíduos de uma mesma família são acometidos pelo mesmo tipo de lesão.
 Causas
Em caso de atletas de alta performance é praticamente obrigatória a reconstrução do ligamento por meio de uma cirurgia por vídeo artroscopia.
Um detalhe importante é que há uma série de fatores que, ultimamente, vêm contribuindo para a freqüência de lesão do LCA em jogadores de futebol. Além do fator genético para alguns, o excesso de jogos e atividades num curto período de tempo intercalado com treinos de reforço muscular impedem que os músculos descansem e, como os músculos protegem os ligamentos do joelho, sem descanso, não estarão preparados no momento da atividade física, por exemplo, uma partida de futebol.

Numa situação de fadiga muscular em uma partida de futebol, por exemplo, a musculatura perde em velocidade de contração e coordenação. Dessa forma, durante um movimento rotacional (um drible ou perda súbita do equilíbrio - como pisar um buraco ou o pé do adversário), muito comum em partidas de futebol, os ligamentos são sobrecarregados, causando a lesão. Além desses fatores, as novas tecnologias empregadas em chuteiras, que permitem mais aderência ao solo, podem contribuir com torções em momentos em que os jogadores fixam o pé no chão e giram o corpo.
Diante deste quadro atual é importante ressaltar que após a reconstrução do ligamento é de suma importância à recuperação e a reabilitação em uma clinica de Fisioterapia e Hidroterapia especializada, pois o pós-operatório de LCA requer dedicação total do paciente assim como do profissional que vai tratar.
Este tratamento leva de 6 a 8 meses para que o atleta  volte a atividade esportiva com condições físicas normais, portanto a prevenção é o melhor tratamento.

Dr. Anderson Roberto Kirihara
Fisioterapeuta
Responsável Técnico pela Clinica – GLOBAL FISIO

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